O artigo explora o funcionamento do pensamento do dependente químico durante o uso de substâncias, abordando questões como a presença de sentimentos, percepção das ações e o senso de pudor. Embora o dependente ainda tenha sentimentos, o uso de drogas altera profundamente sua capacidade de processar emoções, muitas vezes anestesiando-as. A percepção das consequências de suas ações é distorcida, e o julgamento moral pode ficar comprometido, o que resulta em comportamentos que, em sobriedade, seriam inaceitáveis. No entanto, o processo de recuperação, por meio de programas como os 12 Passos e terapia, possibilita ao dependente resgatar sua capacidade emocional, recuperando o controle sobre suas ações e percepções.
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